Papa: sem os idosos não há futuro. Covid-19 mostrou despreparo da sociedade

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Em 15 de junho celebra-se o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. Em mensagem no Twitter, o Pontífice destaca que a pandemia demonstrou o despreparo da sociedade em acolhê-los, já que foram a principal vítima do coronavírus.

Vatican News

“A pandemia da #COVID19 mostrou que nossas sociedades não estão organizadas o suficiente para dar lugar aos idosos, com justo respeito à sua dignidade e fragilidade. Onde não há cuidado com os idosos, não há futuro para os jovens.”

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Com esta mensagem, o Papa Francisco recorda hoje o Dia Mundial de Conscientização da Violência à Pessoa Idosa. Este ano, as Nações Unidas destacam a necessidade de se proteger os idosos durante e depois da pandemia da Covid-19.

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Papa: com Jesus, podemos nos imunizar contra a tristeza

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No altar da cátedra da Basílica Vaticana, o Papa Francisco presidiu à missa no dia em que a Itália celebra a Solenidade de Corpus Christi. Jesus se faz presente “na fragilidade desarmante da Hóstia”.

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

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Anchieta: o jovem que lançou os fundamentos de uma Nação

O Apóstolo do Brasil foi canonizado através de um decreto assinado pelo Papa Francisco em 3 de abril de 2014, servindo-se da chamada “canonização equipolente”, isto é, sem a comprovação de milagre, mas pelo decurso de vida do então beato.

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

Um jovem que lançou os fundamentos culturais de uma Nação: assim o Papa Francisco descreveu São José de Anchieta, que a Igreja celebra hoje.

O Apóstolo do Brasil foi canonizado através de um decreto assinado pelo Papa Francisco em 3 de abril de 2014, servindo-se da chamada “canonização equipolente”, isto é, sem a comprovação de milagre, mas pelo decurso de vida do então beato.

Dias depois, no dia 24, o Papa Francisco presidiu uma missa de ação de graças na Igreja de Santo Inácio de Loyola, no centro de Roma.

Em sua homilia, pronunciada em espanhol, Francisco ressaltou que São José de Anchieta soube comunicar o que ele viu e ouviu do Senhor.

“Ele, juntamente com Nóbrega, é o primeiro jesuíta que Inácio envia para a América. Um jovem de 19 anos… Era tão grande a alegria que ele sentia, era tão grande o seu júbilo, que fundou uma Nação: lançou os fundamentos culturais de uma Nação em Jesus Cristo. Não estudou teologia, também não estudou filosofia, era um jovem! No entanto, sentiu sobre si mesmo o olhar de Jesus Cristo e deixou-se encher de alegria, escolhendo a luz. Esta foi e é a sua santidade. Ele não teve medo da alegria.”

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Missionário zeloso

São José de Anchieta! Ele nasceu em Tenerife-Espanha em 1534. Após entrar na Companhia de Jesus em Coimbra, embarcou aos 19 anos para o Brasil.

Missionário zeloso junto aos indígenas, foi professor, poeta, dramaturgo, fundador de cidades, e acima de tudo, um verdadeiro apóstolo que plantou os valores do Evangelho no Brasil nascente. Morreu em 1597, aos 63 anos na atual cidade de Anchieta-ES. Uma frase do Poema à Virgem:

“Não foi a lança do soldado que abriu o coração de Jesus, foi a Misericórdia e o amor.”

Papa Francisco: “Aprendam a falar com Deus como um filho ao Pai”

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Ermolaev Alexander | Shutterstock

“Confiar numa promessa não é fácil, é preciso coragem. E Abraão confiou”

O tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta semana (quarta-feira, 3) foi “A Oração de Abraão“. O Papa começou a catequese afirmando:

“Há uma voz que ressoa de repente na vida de Abraão. Uma voz que o convida a empreender um caminho que parece absurdo: uma voz que o encoraja a sair de sua pátria, das raízes de sua família, para ir em direção a um futuro novo, um futuro diferente. Tudo isso baseado numa promessa, na qual apenas é preciso confiar. Confiar numa promessa não é fácil, é preciso coragem. E Abraão confiou”.

Francisco prossegue falando sobre a partida de Abraão:

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Papa: “Quando sairmos da pandemia, não poderemos continuar como estávamos”

POPE FRANCIS

Antoine Mekary | ALETEIA

“Todo sofrimento não terá servido para nada se não construirmos juntos uma sociedade mais justa”

Em vídeo aos membros da Renovação Carismática Católica por ocasião do Pentecostes, que foi celebrado neste último domingo, o Papa Francisco pediu que esta pandemia de coronavírus seja vista como um ponto de virada após o qual construamos “uma sociedade mais justa, equitativa e cristã”:

“Quando sairmos dessa pandemia, não poderemos continuar fazendo o que estávamos fazendo e como estávamos fazendo. Não, tudo será diferente. Todo sofrimento não terá servido para nada se não construirmos juntos uma sociedade mais justa, mais equitativa, mais cristã, não de nome, mas na realidade, uma realidade que nos leve ao comportamento cristão.

Se não trabalharmos para acabar com a pandemia da pobreza no mundo, com a pandemia da pobreza no país de cada um de nós, na cidade onde cada um de nós vive, esse tempo terá sido em vão. Das grandes provações da humanidade, dentre elas a pandemia, ou se sai melhor ou pior. Não se sai igual”.

“O Espírito pousa sobre cada um dos discípulos, sobre cada um de nós. O Espírito prometido por Jesus vem para renovar, para converter, para curar cada um de nós. Ele vem curar os nossos medos, sejam eles quantos forem; nossas inseguranças; vem curar nossas feridas, as feridas que também causamos uns aos outros; e vem nos converter em discípulos, discípulos missionários, testemunhas cheias de coragem, de parresia apostólica, necessárias para a pregação do Evangelho de Jesus. Hoje, mais do que nunca, precisamos que o Pai nos envie o Espírito Santo”.

O Papa mostrou preocupação com os sofrimentos da humanidade:

Hoje celebramos a memória de Maria, Mãe da Igreja

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Pascal Deloche I Godong
Marie et les apôtres lors de la Pentecôte. Vitrail de l’église Sainte-Clotilde, à Paris.

O Papa Francisco a estabeleceu em 2018 para a segunda-feira após Pentecostes

Na segunda-feira após o Domingo de Pentecostes, a Igreja celebra a memória da Bem-Aventurada Virgem Maria Mãe da Igreja. O decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos que formaliza essa data, definida pelo Papa Francisco em 2018, afirma:

“Esta celebração ajudará a recordar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”.

A referência bíblica para esta memória é esta passagem do Evangelho de São João:

“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis aí teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe’” (Jo 19,25-27).

A partir desse texto, o decreto destaca que Maria aceitou o testamento de amor do Seu Filho e acolheu todos os homens, personificados no discípulo amado, como filhos a serem regenerados para a vida divina. Ela se tornou, assim, a amorosa Mãe da Igreja que Cristo gerou na cruz e à qual deu o Espírito. Por sua vez, no discípulo amado, Cristo elegeu todos os discípulos como herdeiros do Seu amor por Sua Mãe, a quem confiou todos eles para que a acolhessem com amor filial. Como guia dedicada da Igreja nascente, Maria iniciou a sua própria missão materna já no cenáculo, rezando com os Apóstolos na expectativa da vinda do Espírito Santo.

A piedade cristã, recorda ainda o decreto, honrou Maria com títulos de certo modo equivalentes, como Mãe dos discípulos, dos fiéis, dos crentes, de todos aqueles que renascem em Cristo, e também “Mãe da Igreja”, conforme aparece nos textos dos autores espirituais e do magistério pontifício.

Além disso, em 1º de janeiro de cada ano, também celebramos Maria como Mãe de Deus.

Nome de Santa Faustina Kowalska inscrito no Calendário Romano Geral

O Papa Francisco ordenou que o nome de Santa Maria Faustina Kowalska, virgem, seja inscrito no Calendário Romano Geral e sua memória facultativa seja celebrada por todos em 5 de outubro.

Mariangela Jaguraba – Cidade do Vaticano

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou um decreto, nesta segunda-feira (18/05), sobre a inscrição da celebração de Santa Faustina Kowalska, virgem, no Calendário Romano Geral.

O texto começa com a citação bíblica, “De geração em geração, a sua misericórdia chega aos que o temem”, extraída do Evangelho de Lucas.

“O que a Virgem Maria cantou no Magnificat, contemplando a obra salvífica de Deus em favor de toda geração humana, reflete na experiência espiritual de Santa Faustina Kowalska que, como um presente do Céu, viu no Senhor Jesus Cristo o rosto misericordioso do Pai e tornou-se anunciadora”, ressalta o decreto assinado pelo prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, cardeal Robert Sarah, e pelo secretário do organismo, dom Arthur Roche.

Santa Faustina nasceu no povoado de Głogowiec, perto de Łódź, na Polônia, em 1905, e faleceu em Cracóvia em 1938. “Passou sua jovem existência entre as Irmãs da Bem-Aventurada Virgem Maria da Misericórdia, conformando-se generosamente à vocação recebida de Deus e amadurecendo uma vida espiritual intensa, rica de dons místicos e correspondência fiel a eles”.

“O relato do que o Senhor realizou nela para o benefício de todos, ela mesma o descreveu no Diário de sua alma, santuário do encontro com o Senhor Jesus: ouvindo Aquele que é Amor e Misericórdia, ela entendeu que nenhuma miséria humana pode medir-se com a misericórdia que jorra inexaurível do coração de Cristo. Tornou-se, portanto, inspiradora de um movimento destinado a proclamar e implorar a Misericórdia Divina para o mundo inteiro”, ressalta ainda o texto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

“Canonizada no ano 2000 por São João Paulo II, o nome de Santa Faustina logo se tornou conhecido em todo o mundo, promovendo em todas as componentes do povo de Deus, pastores e fiéis leigos, a invocação da Misericórdia Divina e seu testemunho crível na conduta de vida dos fiéis.”

“Portanto, o Sumo Pontífice Francisco, aceitando as petições e desejos dos Pastores, de religiosas e religiosos, bem como associações de fiéis, considerando a influência exercida pela espiritualidade de Santa Faustina em diferentes regiões do mundo, ordenou que o nome de Santa Maria Faustina (Elena) Kowalska, virgem, seja inscrito no Calendário Romano Geral e sua memória facultativa seja celebrada por todos em 5 de outubro.”

Segundo o texto, esta nova memória deve ser inserida em todos os Calendários e Livros litúrgicos da celebração da Missa e da Liturgia das Horas, adotando os textos litúrgicos anexos a este decreto que devem ser traduzidos, aprovados, e depois da confirmação da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, publicados pelas Conferências Episcopais.

Francisco: João Paulo II, homem de oração, proximidade e justiça que é misericórdia